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26/06/2006 - 18h43

Nos pênaltis, Ucrânia vence "duelo de azarões" da 2ª fase

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da Folha Online

Em jogo que marcou a primeira disputa de pênaltis do Mundial-06, a Ucrânia superou a Suíça por 3 a 0, após empate sem gols no tempo regulamentar e na prorrogação, e avançou às quartas-de-final da competição.

Os ucranianos agora enfrentam a Itália, na próxima sexta-feira, em Hamburgo, em confronto que define vaga para as semifinais.

A Suíça deixa o Mundial com a marca histórica de ser a primeira seleção a ser eliminada de uma Copa do Mundo sem sofrer nenhum gol.

O confronto desta segunda era considerado tão imprevisível quanto inesperado, já que os times aparecem longe da lista de favoritos ao título.

Primeiros colocados do Grupo G, os suíços ocuparam o posto que a França era a maior favorita a ocupar, já que era a cabeça-de-chave.

Tanto Suíça quanto Ucrânia tiveram problemas para escalar a equipe. Os suíços não contaram com o seu principal defensor, Senderos, do Arsenal (ING), que deslocou o ombro na vitória sobre a Coréia do Sul, na última sexta.

Já a Ucrânia não teve os defensores Rusol e Sviderskiy, ambos suspensos.

No jogo de hoje, os dois times tiveram fracas atuações, com poucas variações de jogadas. As alternativas foram praticamente as mesmas --cruzamentos e bolas paradas--, com sistemas defensivos sólidos sofrendo poucos sustos.

O jogo

Suíça e Ucrânia apostaram em atitudes cautelosas no início da partida. Os dois times procuravam explorar os erros do adversário e não arriscavam muito no ataque.

Apesar do pouco ímpeto ofensivo, cada time teve uma boa oportunidade para abrir o marcador, e as duas de bola parada. A primeira foi da Ucrânia, aos 20min. Após cobrança de falta da esquerda, Shevchenko cabeceou no travessão.

Os suíços não demoraram para responder. Três minutos depois, Frei cobrou bela falta no travessão, e o goleiro ucraniano apenas assistiu.

A pouca criatividade dos times deixava os atacantes isolados. Exceto nos lances de bola parada, Shevchenko e Frei, que carregavam as esperanças de gols de seus times, pouco apareceram.

No segundo tempo o panorama não se alterou. Os dois times abusaram dos cruzamentos na área, mas as defesas, sempre bem postadas, levavam grande vantagem sobre os atacantes.

Um dos poucos momentos de emoção veio na única grande jogada individual da partida. Aos 22min, Shevchenko partiu da direita, driblou um marcador e bateu forte de perna esquerda. A bola passou perto do gol suíço.

A Ucrânia chegou a assustar novamente aos 30min, em jogada de bola parada. Após cobrança de escanteio da esquerda, o goleiro Zuberbühler saiu mal, e Gusin cabeceou com muito perigo.

As equipes pareciam satisfeitas com o empate sem gols, até a partida terminar em seu tempo regulamentar.

Na prorrogação, o jogo seguiu com as mesmas características. A melhor chance foi aos 10min, em um fraco chute de Vogel, de fora da área.

Uma nova boa chance só veio a ser criada aos 10min do segundo tempo, quando Streller recebeu bola na esquerda, mas foi bem travado pela zaga antes de executar a finalização.

O jogo foi para a disputa de pênaltis. Maior craque ucraniano, Shevchenko desperdiçou a primeira cobrança. Mas os suíços perderam suas três primeiras tentativas, com Streller, Barnetta e Cabanas. A Ucrânia converteu suas outras três, com Milevskyi, Rebrov e Gusev, e assegurou sua vaga nas quartas-de-final.

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